terça-feira, 11 de setembro de 2007

SEMANA DA PÁTRIA 2007


SEMANA DA PÁTRIA 2007
A EDUCAÇÃO É O CAMINHO
A escolha da EDUCAÇÃO como tema da Semana da Pátria de 2007 significa que o Brasil já descobriu o que precisa para deixar de ser um país em que o futuro nunca chega. A educação é ferramenta, é alavanca, é motor de um processo de transformação social que parte da família, da escola, da comunidade.
As atividades promovidas durante o ano e nesta Semana da Pátria refletem sobre a importância da educação para o desenvolvimento nacional e local e, sem dúvida, revelam quem são as crianças e os jovens de escolas públicas do Brasil real. Elas/es amam a escola e acham divertido aprender.
Os pais, as mães, os/as professores/as, por sua vez, são trabalhadores/as e a escola está no lugar em que todos eles moram. É que ali todos abraçam juntos a sobrevivência. A isso chamamos comunidade e é na PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE QUE PERCEBEMOS: O FUTURO CHEGANDO.
Por acreditar que "A EDUCAÇÃO É O CAMINHO" e o futuro depende das escolhas que fazemos hoje, a EEB Profª Genoveva Dalla Costa preparou para a Comunidade e visitantes uma verdadeira festa. Festa que reúne músicas, danças, conhecimentos e manifestações culturais várias, através das quais os/as alunos/as procuram resgatar elementos do folclore e da cultura local, como dos indígenas, dos afro-brasileiros, dos imigrantes e outros grupos, aqui representando a diversidade étnico-cultural do Brasil e de Riqueza.
Ressaltamos que não é necessário gostarmos de todos os estilos, porém conhecê-los é algo interessante, eis que o corpo está presente no espaço escolar e as pessoas agem no mundo através de seu corpo, mais especificamente através do movimento. É o movimento corporal que possibilita às pessoas se comunicarem, trabalharem, aprenderem, sentirem o mundo.
Seguindo a trilha do Brasil, que já descobriu que A EDUCAÇÃO É O CAMINHO para deixar de ser um país em que o futuro nunca chega, a EEB Profª Genoveva Dalla Costa não tem dúvida que a educação é ferramenta, é alavanca, é motor de um processo de transformação social...
Obrigado aos alunos/as, pais, mães, comunidade pelo prestígio e apoio...!!!

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Ciência e Tecnologia no Brasil

A ciência brasileira começou eficazmente somente nas primeiras décadas do século XIX, quando a família real portuguesa, dirigida por D. João VI, chegou em Rio de Janeiro, escapando-se da invasão do exército de Napoleão em 1807. Até então, o Brasil não era muito mais do que uma colônia pobre, sem universidades, mídias impressas, bibliotecas, museus, etc, em um contraste absoluto às colônias da Espanha, que tiveram universidades desde o século XVI.

Organização

O Brasil tem hoje uma organização bem desenvolvida da ciência e da tecnologia.

A pesquisa básica é realizada pela maior parte em universidades, centros e institutos públicos de pesquisa, e em alguma em instituições particulares, particularmente em ONGs. Os agradecimentos aos regulamentos governamentais e os incentivos, de qualquer forma, desde os anos 90 têm crescido também nas universidades e nas companhias particulares. Conseqüentemente, mais de 90% dos financiamentos para a pesquisa básica vem das fontes governamentais.

A pesquisa, a tecnologia e a engenharia aplicadas são realizadas também pela maior parte nas universidades e nos sistemas dos centros de pesquisa, em contra-partida, mais países desenvolvidos tais como os Estados Unidos, a Coréia do Sul, a Alemanha, o Japão, etc. As razões são muitas, mas principais são:

  • Poucas companhias particulares brasileiras são competitivas e bastantes ricas para ter seu próprio R&D&I, desenvolvem geralmente produtos por meio de transferência de tecnologia de outras companhias, as geralmente estrangeiras;
  • O setor privado altamente tecnológico no Brasil é dominado pelas grandes companhias multinacionais, que têm geralmente seus centros de R&D&I no ultramar, e, com algumas exceções, não investem em suas filiais brasileiras.

Entretanto, há uma tendência significativa que inverte esta agora. As companhias tais como Motorola, Samsung, Nokia e IBM estabeleceram centros grandes de R&D&I no Brasil, começando com IBM, que tinham estabelecido um centro de pesquisa IBM no Brasil desde os anos 70. Um dos fatores de incentivo para este, além do custo relativamente mais baixo, a sofisticação e as elevadas habilidades da força de trabalho técnica brasileira, foi a chamada de lei da Informática ou da Ciência da Informação, que dispensa de determinados impostos até 5% do rendimento bruto da elevação - companhias de manufatura da tecnologia nos campos das telecomunicações, dos computadores, da eletrônica digital, etc. A lei atraiu anualmente mais de 1.5 bilhão dólares do investimento em companhias multinacionais brasileiras de R&D&I. Descobriram também que alguns produtos e tecnologias projetados e desenvolvidos por brasileiros têm um competitividade agradável e estão apreciados por outros países, tais como automóveis, avião, software, fibras ópticas, dispositivos elétricos, e assim por diante.

Durante os anos 80, o Brasil perseguiu uma política do protecionismo na computação. As companhias e as administrações foram obrigadas a usarem o software e a ferragem brasileiras, com o assunto das importações à autorização governamental. Isto incentivaram o crescimento de companhias brasileiras mas, apesar de seu desenvolvimento dos produtos como MSX clones e o SOX Unix, os consumidores brasileiros de computação eram prejudicados por causa da pouca oferta comparada aos concorrentes estrangeiros. O governo pouco a pouco foi autorizando mais e mais importações até as barreiras serem removidas. As indústrias brasileiras IT conseguiram algumas façanhas notáveis, particularmente na área de software. Em 2002, Brasil encenou a primeira eleição 100% eletrônica do mundo com 90% dos resultados obtidos dentro de 2 horas. O sistema é servido, particularmente, a um país com taxas relativamente elevadas de analfabetismo desde que pisca acima de uma fotografia do candidato antes que um voto esteja confirmado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recentemente (2005) lançou o "computador pessoal" para promover o inclusão digital, com as finanças de governo disponíveis e uma configuração mínima fixa. Rejeitando o sistema operacional da Microsoft (Windows XP Starter Edition), está sendo enviado com um sistema brasileiro configurado de Linux que oferece funções básicas tais como processar texto e navegar pela Internet. Um projeto para fazer acesso livre e barato à Internet não sairam ainda do papel.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

BRASIL QUE TE QUEREMOS SEMPRE GRANDE!!!

Nesta semana rememoramos o processo de independência do Brasil. Seja este um espaço de alçar novos sonhos e possibilidades para nossa gente!!!

Isto não Vale!

A VALE É DO POVO[1]
PLEBISCITO POPULAR: Pela Nulidade do Leilão de Privatização da VALE
de 1° a 7 de setembro de 2007.
Neste ano, na Semana da Pátria, a sociedade brasileira é convidada a participar do Plebiscito Popular pela Nulidade do Leilão de Privatização da Vale do Rio Doce. Vamos entender melhor isso...

Histórico
A Companhia do Vale do Rio Doce (CVDR) foi criada em 1° de junho de 1942. É a segunda maior empresa brasileira depois da Petrobrás. É estrategicamente decisiva para o futuro do país. A empresa atua em 14 estados da federação, é proprietária de 10 portos e está presente nos cinco continentes. Detêm importantes e estratégicas jazidas de minérios, como nióbio, urânio ouro, manganês. A CVRD é a segunda maior proprietária de manganês e ferroligas. Comercializa seus produtos para indústrias siderúrgicas para o mundo inteiro. A CVRD era uma empresa de economia mista e seus lucros serviam para o conjunto do povo brasileiro. Hoje ela está privatizada e seus lucros vão parar no bolso do capital estrangeiro. A CVRD foi dada quase de graça, por R$ 3,3 bilhões de reais ou dólares, já que na época as moedas eram equivalentes. Apenas no segundo trimestre de 1005, o seu lucro foi de 3,5 bilhões de dólares e ano de 2005, o lucro foi de 12,5 bilhões de reais. No período do leilão havia estudos e pesquisas que comprovavam valer a CVRD mais de 10 bilhões de reais.

Ilegal e Imoral
A privatização da CIA Vale do Rio Doce não cumpriu vários aspectos legais previstos pelo próprio Plano Nacional de Desestatização – PND. Além da privatização ser ilegal do ponto da Lei de Licitações. Foi um processo fraudulento, vergonhoso, e que merece nossa reação para, além de recuperar este patrimônio, possamos evitar a entrega de outras riquezas brasileiras.
Dom Luciano Mendes de Almeida, o então presidente da CNBB – foi enfático ao afirmar que: “ninguém vai vender o ar do país, o mais do país. Também não vai vender o chão”. Mas venderam! E venderam a preço de “banana”. O fato é que o solo e o subsolo brasileiro são riquíssimos e, estas riquezas, estão nas mãos de poucos capitalistas que acumulam suas riquezas em detrimento da exclusão da grande maioria. Mais uma vez, o povo que constrói as riquezas fica sem usufruir delas.

A luta contra a venda da Vale em 1997
Em 1997, movimentos sociais, lideranças populares, intelectuais, sindicalistas, artistas e ativistas das mais diferentes lutas e bandeiras se uniram para denunciar e resistir a uma das mais questionadas privatizações do Programa Nacional de Desestatização do Governo FHC: a criminosa e fraudulenta venda CIA. Vale do Rio Doce. Várias ações populares questionaram judicialmente o processo de Licitação da CIA Vale do Rio Doce. Pelo menos 103 ações indagavam sobre o cumprimento dos critérios legais não atendidos no processo Licitatório, e a sub-avaliação da empresa ao não incluir na avaliação do seu patrimônio, suas reservas, estruturas portuárias e ferroviárias, entre outras coisas.
Uma grande mobilização ocorreu em 1997, por “Fora FHC”, e entre as questões levantadas estava a luta contra a privatização da Vale. O Governo FHC só teve êxito no Leilão da Cia. Vale do Rio Doce por que colocou todo o aparato policial do estado para coibir e reprimir as manifestações contrárias ao leilão. Na histórica marcha do MST a Brasília, em abril daquele mesmo ano, João Pedro Stédile entregou ao presidente FHC um pacote, enrolado na bandeira do Brasil, com mais de 20 mil assinaturas contra a privatização da Vale. Em todo o país manifestações e atos diziam não à privatização da empresa, mas, assim mesmo em 06 de maio de 1997 a Cia. Vale do Rio Doce foi privatizada. E, foi uma verdadeira negociata! A participação do banco Bradesco no controle acionário da companhia, assim como a participação do capital estrangeiro nas decisões empresariais, nunca ficaram claras.

Situação Jurídica Atual
Em outubro de 2005, a desembargadora federal Selene Maria de Almeida, deu entrada na Justiça Federal, a uma ação que pede a anulação da privatização da CVRD. A decisão da juíza obriga a Justiça Federal de Belém a dar seguimento à ação. Há mais de 100 ações populares que foram impetradas no Poder Judiciário contra a venda CVRD. Quem figura como réu é a União, o BNDS, que financiou dinheiro público a venda da Companhia e o ex-presidente do Brasil, FHC. O caso da venda da Vale permanece sub judice. Dois ministros do Superior Tribunal de Justiça - STJ - deram parecer favorável à reclamação da Companhia, que deseja extinguir as ações populares que questionam sua venda. Falta ainda a apreciação de outros sete ministros do STJ. Todas as quartas-feiras, a matéria é passível de julgamento do Superior Tribunal de Justiça, o que requer atenção dos autores da ação popular e dos movimentos sociais.

O Desafio: Retomar a Luta
Nosso grande desafio neste momento é colocar a luta pela recuperação da Vale no horizonte geral da conquista de direitos. O Plebiscito deve fortalecer as demais lutas do nosso país. Vamos realizar um amplo trabalho de formação popular, organizando comitês, elaborando subsídios, realizando encontro de formadores, pré-gritos etc. o leilão fraudulento da Vale nos permite exigir sua nulidade, exigindo que ela volte a ser patrimônio do povo brasileiro. Mas nossos esforços não param por aí.
O processo pedagógico exercido nos últimos anos através do Plebiscito da Dívida, da Alça e agora da Vale, deverá servir para que possamos refletir sobre o projeto de país que queremos e precisamos construir.

Plebiscito Popular
Pela nulidade da privatização da Vale do Rio Doce!
Diante desse quadro social, político e econômico, a Assembléia Popular, a Coordenação de Movimentos Sociais, do Grito dos Excluídos, a Conlutas e o Comitê Nacional de Campanha pela Vale do Rio Doce, que reúnem inúmeros movimentos e pastorais sociais, decidiram em Planária, realizada em Brasília, em novembro de 2006, convocar o Plebiscito Popular que será realizado na Semana da Pátria de 2007 e culminará com 13° Grito dos Excluídos, que este tem como lema: Isto não Vale! Queremos participação no destino da nação!

As perguntas do plebiscito são:
* Você concorda que a Companhia Vale do rio Doce, patrimônio construído pelo povo brasileiro, e privatizado em 1997, deve continuar nas mãos do capital privado?
* Você concorda que o governo continue priorizando o pagamento dos juros da dívida pública deixando de investir e, trabalho, saúde, educação, moradia, saneamento, reforma agrária, água, energia, transporte, ambiente saudável?
* Você concorda que a energia elétrica continue sendo explorada pelo capital privado, com o povo pagando até 08 vezes, mais que as grandes empresas?
* Você concorda com a proposta de reforma da previdência que retira direitos dos trabalhadores?
[1] FONTE. Diocese de Caçador, ano XI. nº 113, agosto de 2007. (conteúdo transcrito na íntegra).

Mais, Mais...

Um dos estrategistas do Pentágono disse friamente:"as cidades fracassadas e ferozes do Terceiro Mundo, principalmente seus arredores favelados, serão o campo de batalha que distinguirá o século XXI".
Leonardo Boff

Encontro de Professoras/es discute sobre a INTERNET E OS PROCESSOS EDUCACIONAIS

Nos dias 04 e 05 de setembro de 2007, contando com a participação do Professor Luiz Carlos, Mestre em Mídias e Educação, Joinville, SC, a SDR de Palmitos, através da GERED/NTE, proporcionou um curso na área das NTICs aos professores/as, a fim de dinamizar os trabalhos na escola, utilizando-se dos recursos tecnológicos que a mesma dispõe. Na ocasião, o trabalho foi direcionado ao uso de computadores enquanto instrumentos de aprendizagem, especificamente sobre as contribuições da internet nos processos educativos escolarizados.

Palmitos, 04 de setembro de 2007.